![]() |
Foto: Janayna Lima/Facebook
|
Um homem foi encontrado morto com as mãos amarradas e trajando apenas camisa e cueca. As marcas pelo corpo mostram que a vítima foi perfurada e espancada, possivelmente até a morte. Engana-se quem pensa que se trata de uma cena de filme de terror. Foi desta maneira que o professor de educação física, Edelson Lima, de 55 anos foi encontrado na zona rural do município de São João a poucos quilômetros de Garanhuns, onde o professor residia.
Notícias como esta estão presentes nos nossos noticiários diariamente.
Cenas de horror invadem as nossas casas. O que está acontecendo com nossa
sociedade? De acordo com o criminalista italiano Carmignani (apud,
COSTA JÚNIOR, 1991, p. 9), homicídio (hominis
excidium) é a morte injusta de um homem,
praticado por um outro, direta ou indiretamente. E quanta injustiça está sendo
praticada todos os dias. O que nos faz
pensar de onde vem tanta crueldade?
“Vivo em
uma época que, por causa de nossas guerras civis, abundam os exemplos de
incrível crueldade. Não vejo na história antiga, nada pior do que os fatos
dessa natureza, que se verificam diariamente e aos quais não me acostumo. Mal
podia eu conceber, antes de o ver, que existissem pessoas capazes de matar pelo
simples prazer de matar; pessoas que esquartejam o próximo, inventam engenhosos
e desconhecidos suplícios e novos gêneros de assassínios, sem ser movidos nem
pelo ódio nem pela cobiça, no intuito único de assistir ao espetáculo dos
gestos, das contrações lamentáveis, dos gemidos, dos gritos angustiados de um
homem que agoniza entre torturas.” (Montaigne, Michel (1996, p.367)
Esse é um espelho atual
da realidade, apesar de ter sido publicado no ano de 1580, na obra “Ensaios” do
filosofo Mantainge. Parece que a violência sempre esteve enraizada na nossa sociedade.
A maldade está andando livre pelas nossas cidades, e fazendo cada vez mais
vítimas. Pergunto-me até quando? Até quando teremos que conviver com tamanhas
atrocidades? Penso que falta Deus no coração das pessoas. Não quero aqui aludir
a nenhuma doutrina, religião ou seitas. Mas, a um mandamento básico “Amai uns
aos outros como eu Vos amei”. Se seguíssemos esse mandamento nossa realidade
poderia ser bem diferente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário